Ex-prefeito enviou nota ao RSENA onde afirma que está sendo vítima de “Fake News” para prejudicar sua pré-candidatura a Prefeito de Bocaiuva:
O Ex-prefeito e atualmente pré-candidato a Prefeito de Bocaiuva, Ricardo Veloso (PSDB), se manifestou em nota enviada a redação do RSENA se dizendo vítima de uma perseguição política em decorrência de informações que circularam nas redes sociais dando conta de que o mesmo teria tido suas contas e bens bloqueados pela justiça depois da constatação de irregularidades na doação de um imóvel público urbano à época em que foi Prefeito (2009/2012).
Na decisão judicial de bloqueio dos bens de Veloso, ocorrido no dia 25/08/20, o Juiz Dr. Rodrigo Kuniochi teria atendido a um pedido de “tutela antecipada” por entender que a doação de um imóvel público da Prefeitura Municipal de Bocaiuva teria beneficiado a sogra e o sogro do Ex-prefeito. O imóvel teria sido adquirido pelo sogro de Veloso por um valor abaixo do mercado e depois sido vendido com supervalorização em evidente benefício ao parente. Em nota enviada a redação do RSENA, Ricardo Veloso explica a situação.
Ele afirma que a doação do terreno não ocorreu durante sua gestão, mas sim em gestão anterior quando o terreno foi direcionado a uma empresa que poderia se utilizar e dispor do imóvel, sem restrições. Em 2009, durante sua gestão, a pedido da empresa beneficiada, teria sido enviado à Câmara Municipal um projeto de lei com o objetivo de prorrogar o prazo da doação para o efetivo cumprimento do objeto e assim, segundo Ricardo, por unanimidade dos Vereadores, o projeto foi aprovado. Só após alguns anos, o seu sogro teria comprado da empresa parte do terreno.
Sobre o fato da venda ter sido feita por um valor bem acima da compra, Veloso disse na nota que, ao comprar o terreno, seu sogro fez investimentos significativos no local como: terraplanagem, instalação de redes de energia elétrica, de água e de telefonia, além da construção de um galpão industrial galvanizado e um prédio de escritório com salas, cozinha e banheiros e que somente em 2017, já na atual gestão, seu sogro decidiu vender a parte da propriedade que havia comprado com todas as benfeitorias realizadas nela. O Ex-prefeito ainda lembra que atualmente, no local, está instalada uma empresa gerando emprego e renda para as famílias e receita para o município.
Na nota enviada ao RSENA, Veloso não confirma se de fato teve seus bens e contas bloqueados pela justiça, porém, define tais divulgações como “mentiras” passíveis de punição e multas e que todas as providências estão sendo tomadas nas esferas cível, criminal e eleitoral.
ÍNTEGRA DA NOTA DO EX-PREFEITO RICARDO VELOSO:
“NOTA DE ESCLARECIMENTO
Diante dos ataques recentes à minha pessoa e a pessoas da minha família, tenho a dizer que a doação de terreno com área de 17.000 m² e avaliado, à época, pelo fisco estadual em R$56.670,00, foi feita à Jabomel – Grupo Jabolac – pelo então prefeito Alberto Caldeira, através da Lei nº 2.969 no ano de 2002.
Conforme se vê na certidão da escritura pública de doação emitida pelo 1º Cartório de Notas de Bocaiuva (em anexo), a Jabomel recebeu o terreno sem benfeitoria e poderia “dele usar, gozar e livremente dispor, sem restrição, como seu que é…”
Em 2009, a pedido do Grupo Jabolac, foi enviado à Câmara Municipal, um projeto de lei com o objetivo de prorrogar o prazo da doação para o efetivo cumprimento do objeto. Por unanimidade dos vereadores presentes, o projeto de lei foi aprovado.
Anos depois, José Maria Prates adquiriu do Grupo Jabolac 5.000 m² do referido terreno. Lá ele fez terraplanagem, instalou redes de energia elétrica, de água e de telefonia, construiu um galpão industrial galvanizado, construiu um prédio de escritório com salas, cozinha e banheiros, valorizando, expressivamente, o terreno adquirido.
Em 2017, já na gestão de Marisa Alves, José Prates vendeu a parte que ele comprou com todas as benfeitorias realizadas nela. Atualmente, neste local está instalada uma empresa gerando emprego e renda para as famílias e receita para o município, além da outra empresa do Grupo Jabolac que já funciona, há anos, no local, cumprindo o objeto da doação.
Quanto às mentiras divulgadas contra nós, todas as providências estão sendo tomadas nas esferas cível, criminal e eleitoral.´Deve-se lembrar que fake news é crime passível de punição com até 8 anos de prisão e multa.”
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