De acordo com a matéria do Site G1 Grande Minas, o delegado Dr. Leonardo Diniz, que assumiu o caso, já teria ouvido as testemunhas que confirmaram as ocorrências dos assédios.
Uma noticia publicada pelo site G1 Grande minas (Inter TV) na última Segunda Feira (03/07) deixou pais de alunos de Bocaiuva preocupados e em estado de alerta. A matéria relata que a polícia Civil da Comarca de Bocaiuva abriu um inquérito para investigar a denúncia de uma estudante de 12 anos que estaria acusando um professor de assédio sexual. O assédio teria acontecido, de acordo com a denúncia, dentro de uma escola estadual na cidade de Bocaiuva MG, onde o professor leciona aulas de história há 11 anos.
O caso teria chegado até a polícia após os pais desconfiarem da mudança de comportamento da estudante que demonstrava tristeza, isolando-se e negando-se a ir a escola. Ao conversarem com a vítima, ela teria relatado que o professor a constrangia dentro da sala de aula afirmando que iria se casar com ela e os dois teriam uma filha. A matéria do G1 ainda expõe a denúncia a qual consta que o professor teria afirmado que iria morrer junto com a aluna ao dizer para ela que: “…nós dois iremos morrer e ser enterrados juntos, e as minhocas vão comer nossos corpos”.
De acordo com a matéria, o delegado Dr. Leonardo Diniz, que assumiu o caso, já teria ouvido as testemunhas que confirmaram as ocorrências dos assédios:
“Temos testemunhas que confirmam estes abusos. São comentários com cunho sexual. Consideramos uma situação gravíssima que acontecia dentro do educandário. Ainda vou ouvi-lo, mas testemunhas afirmam que este tipo de conversa não acontecia com outros alunos, apenas com esta adolescente”, explicou o delgado Leonardo Diniz ao site G1 Grande Minas.
Ao site, o delegado afirmou ainda que os pais da estudante já providenciaram a transferência da vítima para outra escola:
“Como não é flagrante e o autor não terá contato com a estudante, não temos como pedir a prisão dele. Iremos ouvi-lo ainda esta semana para finalizarmos o inquérito o mais rápido possível”. Disse Leonardo Diniz.
Em esclarecimentos da direção da escola a reportagem do G1 Grande Minas, a instituição de ensino informou que o professor sofreu uma advertência por escrito, pois “infringiu o código de ética do servidor público e ainda feriu o estatuto da criança e do adolescente”. A escola afirma ainda que, por se tratar de um servidor efetivo, aguarda orientações da Secretaria Estadual de Educação quanto às outras medidas a serem tomadas com o professor.
Obs.: Por medida de segurança e proteção a vitima, a Polícia Civil não informou os nomes das partes envolvidas e mantém também sob sigilo o nome da referida Escola ao qual estaria ocorrendo os supostos assédios.
è uma vergonha uma coisa dessa, no seculo que vivemos, pra mim a menina de 12 anos é uma criança, se for confirmado a verdade, a lei tem que ser comprida,