Dona Gracinha foi internada no último dia 26/09 na Santa Casa de Montes Claros onde foi diagnosticado um câncer. Após complicações pós-cirúrgicas, e após alguns dias internada, a mesma veio a falecer.
(Colaboração Jornalista Paulo Brandão)
Morreu na manhã da última Segunda Feira (02/10) a empresária Maria das Graças Resende Alvin, popularmente conhecida como “Dona Gracinha”. Dona Gracinha faleceu aos 74 anos. Ela era natural de Teixeira (Distrito pertencente a cidade de Viçosa). Tinha 07 filhos (Luciana “Lú”, Saulo, Ana Paula, Claudia, Márcio, Fernando e Sérgio), além de 12 netos e 02 bisnetos. Ela foi internada no último dia 26/09 na Santa Casa de Montes Claros onde foi diagnosticado um câncer. No mesmo dia foi realizada uma cirurgia onde, após complicações pós-cirúrgicas, e após alguns dias internada, a mesma veio a falecer.
HISTÓRIA:
Dona Gracinha chegou a Bocaiuva nos anos 70 e iniciou no ramo empresarial como proprietária da Loja de Tecidos “Casa Luciana”. Mais tarde, juntamente como os filhos, fundou as “Padarias Dona Gracinha” situadas no Centro e com filiais em alguns Bairros de Bocaiuva. A mesma iniciou o empreendimento familiar na Avenida Francisco Dumont quando, a época, decidiu comercializar na garagem da sua própria residência, doces e bolos com fabricação própria. A qualidade e o sabor do produto rendeu uma boa clientela e logo a garagem teve que ser adaptada dando lugar a um pequeno comércio que funcionava como uma espécie de bomboniere. O negócio não parou de crescer e se expandiu a tal ponto que Dona Gracinha, em parceria com os filhos, transformou a pequena garagem de doces na mais moderna e conceituada padaria da cidade. Com alto padrão em qualidade e sabor, as padarias e empreendimentos Dona Gracinha se multiplicaram com vários pontos entre padarias, restaurante e lanchonetes sendo abertos no Centro e nos Bairros da Cidade gerando dezenas de empregos.
HOMENAGEM RSENA:
A antiga garagem de doces da Dona Gracinha mudou e virou a mais conceituada padaria da Cidade, mas o carisma e simplicidade de sua fundadora continuavam os mesmos. Dona Gracinha distribua simpatia e sabia como ninguém oferecer aquilo que todos precisam no seu dia a dia. Dinheiro??? Não… Algo muito melhor (um pouco de atenção e carinho). Era companheira, amiga e solidária. Fazia-se presente nos momentos de alegria e de dor. Não fazia distinção de classe e conseguia lidar com o próximo com a dignidade de enxergá-lo como verdadeiro semelhante. As coincidências na vida da matriarca da família “Alvim” eram constantes. Dona Gracinha fazia jus ao nome, afinal ela era mesmo uma “Graça”. E não foi por acaso também o ramo escolhido para iniciar o seu empreendimento, afinal quem teve o privilegio de conviver com Dona Gracinha sempre dizia que, embora o rigor e os puxões de orelha, no fundo no fundo a mesma era um “doce” de pessoa.
HOMENAGEM DOS FAMILIARES:
Compreender os propósitos de Deus muitas vezes pode ser uma tarefa bem difícil, principalmente quando a tristeza bate na nossa porta porque acabamos de perder um ente querido. Lágrimas passam pelos nossos olhos constantemente e o vazio da saudade aumenta o sofrimento severamente. Hoje a saudade nos faz mais uma visita, mas não vem acompanhada da tristeza como protagonista. Com corações mais confortados, dedicaremos este dia para relembrar os bons momentos que foram compartilhados e como a presença de uma pessoa tão querida foi capaz de transformar tantas vidas abençoadas. Que a dor da nossa perda possa ser diminuída um pouquinho a cada dia e que daqui para frente esta ausência seja capaz de fortalecer ainda mais os laços da nossa família. O vazio que ficou jamais será preenchido, mas com a paz de Deus em nosso corações será bem menos difícil. O céu comemora hoje mais um ano da vida eterna de uma pessoa muito querida, que para sempre estará na nossa memória e influenciará eternamente a nossa história.
Obs.: O velório de Dona Gracinha na Terça-Feira (03/10) na Igreja Batista Central de frente a Padaria. O sepultamento no mesmo dia no cemitério Parque Santa Lúcia.
RECORDAÇÕES: