A época, a mãe tentou justificar a morte da filha alegando que Geovana bebido água do vaso sanitário e reclamado dor de barriga.
Um dos crimes mais comentados de Bocaiúva nos últimos dez anos será julgado amanhã, no Fórum José Maria Alkimim. A morte da pequena Geovana Gabriele Fonseca, então com 7 anos causou comoção em toda cidade. A mãe da menina, Jennifer Michele Fonseca, é a principal suspeita do suposto assassinato, ocorrido em meados de 2.016, nas imediações da Estação Ferroviária, no Bairro Pernambuco. Jennifer, supostamente teria agredido a filha, fato que pode ter causado a morte da pequena.
O julgamento está previsto para começar às 9 horas e será presidido pela Juíza Dr. Vivian Lopes Figueiredo, da Primeira Vara Criminal da comarca de Bocaiúva. Na acusação atuará o Promotor Dr. Ílio Jefferson Antunes de Souza, e na defesa, o Advogado Dr. Geraldo Magela Camelo.
RELEMBRE O CASO:
Em 2016 Geovana foi encontrada já sem vida pela equipe do Samur na casa onde morava com a mãe e o padrasto. No corpo da menina foram identificadas várias lesões como fratura em um dos braços e hematomas nas pernas, barriga e rosto. Para a Polícia Civil, que investigava o caso, não havia dúvidas de que a criança foi vítima de agressão e que a mãe teria participação no crime que culminou na morte da menina.
A época, a mãe tentou justificar a morte da filha alegando que Geovana tinha problemas mentais e que na noite do ocorrido, a criança teria bebido água do vaso sanitário e reclamado dor de barriga o que teria feito com que ela (a Mãe) desse um remédio para a filha dormir. Ainda segundo relatos da mãe, ela pensava que a garota estava apenas dormindo e que só percebeu a gravidade da situação quando recebeu a visita em sua casa de alguns familiares aos quais detectaram o problema. Questionada sobre os hematomas e fraturas encontrados no corpo da criança, a mãe disse que a filha tinha o hábito de se auto flagelar (se machucava de propósito).
A versão da mãe não convenceu a justiça que decretou a prisão da mulher. O conselho tutelar de Bocaiuva havia informormado a polícia que o órgão já havia recebido denúncias contra a mãe da criança por maus tratos a filha, porém os mesmos não conseguiram confirmar a veracidade das denúncias as quais estavam sendo feitas desde o mês Janeiro de 2016.