Em 2016 a pequena Geovana de 7 anos foi encontrada morta pelo Samur com sinais de agressão pelo corpo.
Em um júri longo que ultrapassou as 23hs da última Sexta-Feira (23/02), o julgamento de Jennifer Michele Fonseca terminou com a sua condenação a 25 anos, 3 meses e 1 dia de prisão. A sentença foi proferida pela Juíza Vivian Lopes de Oliveira depois que o Júri chegou a conclusão de que a morte da pequena Geovana em 2016 teria ocorrido em decorrência das agressões praticadas pela mãe. Após a decisão, Jennifer foi reconduzida ao sistema prisional para cumprimento da pena. A defesa deverá recorrer da sentença no sentindo de tentar dimuní-la. Ao todo foram ouvidas 08 testemunhas e o julgamento, que chegou a ser interrompido por uma queda de energia elétrica durante a noite, durou cerca de nove horas.
RELEMBRE O CASO:
Em 2016 Geovana foi encontrada já sem vida pela equipe do Samur na casa onde morava com a mãe e o padrasto. No corpo da menina foram identificadas várias lesões como fratura em um dos braços e hematomas nas pernas, barriga e rosto. Para a Polícia Civil, que investigava o caso, não havia dúvidas de que a criança foi vítima de agressão e que a mãe teria participação no crime que culminou na morte da menina.
A época, a mãe tentou justificar a morte da filha alegando que Geovana tinha problemas mentais e que na noite do ocorrido, a criança teria bebido água do vaso sanitário e reclamado dor de barriga o que teria feito com que ela (a Mãe) desse um remédio para a filha dormir. Ainda segundo relatos da mãe, ela pensava que a garota estava apenas dormindo e que só percebeu a gravidade da situação quando recebeu a visita em sua casa de alguns familiares aos quais detectaram o problema. Questionada sobre os hematomas e fraturas encontrados no corpo da criança, a mãe disse que a filha tinha o hábito de se auto flagelar (se machucava de propósito).
A versão da mãe não convenceu a justiça que decretou a prisão da mulher. O conselho tutelar de Bocaiuva havia informormado a polícia que o órgão já havia recebido denúncias contra a mãe da criança por maus tratos a filha, porém os mesmos não conseguiram confirmar a veracidade das denúncias as quais estavam sendo feitas desde o mês Janeiro de 2016.