Jovem foi transferida para hospital de Montes Claros e após o parto criança veio a óbito
PARA O RSENA/POR PAULO BRANDÃO ( Jornalista do Jornal Bocaiuva em Noticias):
Enquanto a Prefeita Marisa Alves corre contra o tempo para transformar o Hospital Dr. Gil Alves em Fundação, mais um caso de negligência médica volta a acontecer naquela unidade de saúde. Desta vez, uma paciente de Engenheiro Navarro, ketlen Carolyne Barbosa Silva, de 18 anos, que estava grávida deu entrada no Pronto Socorro, no sábado (7), com fortes dores e contrações.
Kétlen e o seu esposo, Adriano Ramiro Barroso Alves, de 23 anos, relataram à reportagem que por horas esperaram no hospital por atendimento médico. A plantonista daquele dia era a médica Dra. Ellen, que recusou a realizar o parto da gestante, conforme relato de Adriano. A médica pediu ao casal que voltasse para casa. Entretanto, Kétlen continuou sentido fortes dores e contrações e voltou novamente ao hospital de Bocaiúva.
Durante todo sábado, a gestante chegou a se deslocar oito vezes para dar a luz, porém, a médica sempre insistia na tese, que não era chegada a hora de ser realizado o parto.Adriano relatou que a Dra. Elllen recusava-se a fazer o parto de sua esposa. A médica ainda disse, segundo adriano, que atenderia no momento que fosse necessário. Adriano acionou a Polícia Militar e registou ocorrência do fato.
Montes Claros
A gestante começou a perder muito sangue e precisou ser transferida para Montes Claros. No hospital, ela deu a luz. Oito horas, após o parto, o recém-nascido foi acometido por uma parada cardiorrespiratória e veio a falecer. O atestado de óbito do Hospital de Montes Claros aponta hipertensão pulmonar e aspiração de mecônio, com sofrimento fetal.
Há registros de que a mesma médica, a Dra. Ellen, que “aconselhou” Ketlen que voltasse para casa, tenha ordenado a outra gestante que realizasse o mesmo procedimento. O resultado foi que a jovem acabou dando a luz em casa, sendo socorrida em seguida pelo Samu.
A direção do Hospital Dr. Gil Alves foi procurada pela reportagem. A diretora geral da autarquia, Katia Silva Tiago, disse que, em breve, o hospital se pronunciaria junto a sua diretoria técnica e assessoria jurídica.