Com os postos sem combustíveis e com o pouco fluxo de veículos pelas ruas da cidade, o Sábado em Bocaiuva ficou com cara de Domingo e o Domingo se mostrou quase que um deserto.
Os efeitos da greve dos caminhoneiros começou a ser sentida em Bocaiuva na última Sexta-Feira (25/05) quando filas de veículos se formaram nos últimos postos que ainda continham combustíveis. Na tarde da última Sexta, apenas os postos: Petramar, Miguelzinho e Petroboc, realizavam abastecimentos na Cidade. Muitos bocaiuvenses com compromissos de viagens marcadas para o final de semana correram para estes postos de combustível e o resultado foram longas filas de veículos e muita espera. As filas se formaram até as 21 horas quando as últimas gotas de gasolina, óleo e alcool foram disponibilizadas. Neste momento, quem havia abastecido estava um pouco mais tranquilo e quem não conseguiu abastecer refazia os planos do final de semana, pois provavelmente teria que deixar o carro na garagem.
Com os postos sem combustíveis e com o pouco fluxo de veículos pelas ruas da cidade, o Sábado em Bocaiuva ficou com cara de Domingo e o Domingo se mostrou quase que um deserto. Nesta Segunda, embora uma nova proposta do Governo Federal, os caminhoneiros ainda não decidiram se interrompem ou continuam com a greve e com isso o bocaiuvense teve que continuar se planejando, desta vez, para chegar ao local de trabalho.
Os funcionários da empresa Rima Industrial, que se utilizam do transporte de ônibus exclusivo a empresa, ainda não foram afetados pela greve uma vez que a Rima conta com reservatórios de combustíveis dentro de suas dependências, mas já existe uma preocupação da direção caso o reabastecimento desses reservatórios não ocorra ainda nesta semana, o que pode afetar, não somente o transporte dos funcionários, como também o abastecimento de máquinas e veículos da empresa. A preocupação se estende também a outras empresas de médio e pequeno porte na Cidade.
Muito embora os efeitos da greve, os bocaiuvenses, incluindo empresários, têm se mostrado solidários a causa dos caminhoneiros. Até o momento não se viu nenhuma nota de repúdio ou qualquer reclamação oficial contra a greve por perte dos setores ligados ao ramo empresarial em Bocaiuva. Gerentes de postos de combustíveis de Bocaiuva ouvidos pelo RSena disseram que, mesmo se a categoria dos caminhoneiros se posicionarem pelo fim do ato, a normalidade no abastecimento só acontecerá após três ou quatro dias, pois, segundo eles, a expectativa é de que a preferência no abastecimento seja para os grandes centros onde a greve foi sentida de forma mais imediata e direta.