Ricardo Sena O portal de notícias do norte de minas
Pela primeira vez ao longo de vários anos, Bacaiuva consegue atravessar crise hídrica sem precisar racionar abastecimento de água.
Por Ricardo Sena/Para o RSENA:
Olha… “Dai a César o que é de César”. Embora tenha caído tímidas chuvas nos últimos dias, o período de estiagem em Bocaiuva foi um dos mais duradouros e brutais dos últimos anos. Porém, um fato está passando despercebido aos olhos desatentos da população. Pela primeira vez, depois de muitos anos, não foi preciso fazer racionamento no abastecimento de água em Bocaiuva. É isso mesmo… após sucessivos anos com o SAAE racionando água, ou seja, interrompendo o fornecimento para não acabar, neste ano (2019) a autarquia está conseguindo atravessar a crise hídrica, o longo período sem chuva, sem precisar racionar, se quer, um litro d’água aos moradores bocaiuvenses.
Mas o que aconteceu??? Sorte??? Não…. Claro que não. Tudo está sendo fruto da competência de pela primeira vez se trabalhar com o tal do planejamento. Nisso, eu que lá no incio do ano em meus comentários fui crítico e até mesmo cheguei a desconfiar da capacidade do Lélio Vieira em administrar o SAAE, devo me cobrir do senso de justiça ao reconhecer que eu estava errado.
Lélio deu um choque de gestão no SAAE; conseguiu em poucos meses tampar praticamente todos os buracos das ruas, promoveu trabalhos em finais de semana e feriados, conquistou a simpatia dos funcionários da autarquia e, por fim, fez ainda no início do sua gestão, um planejamento grandioso e audacioso em projetos de tubulação e instalação de mais de uma dezena de poços artesianos que impediu que o bocaiuvense tivesse neste ano o fornecimento de água suspenso de suas torneiras.
É uma pena que somos críticos quanto aos problemas, mas somos omissos na hora de reconhecer os acertos. Há quem diga que o Diretor do SAAE não faz mais que sua obrigação; isso é verdade. Mas, nunca é demais reconhecer os méritos daqueles os têm. Nos bastidores políticos dizem que a ação do Lélio é uma grande bobagem, não dá voto, afinal são obras que ninguém vê, pois estão de baixo da terra. Bem… Pode até ser… Mas para desmistificar essa narrativa é que faço questão de reconhecer os avanços hídricos que acontecem no abastecimento de água em Bocaiuva, os quais são quase que imperceptíveis aos “olhos críticos” da sociedade bocaiuvense.
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