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Nem todos estão tendo a sorte de escapar das dispensas na área da saúde. Os últimos a serem dispensados foram, o Enfermeiro Alessandro Freitas e a Médica Dr.ª Dayne.
Por Ricardo Sena/Para o RSENA: Obs.: A matéria abaixo contém trechos que se referem a opinião do colunista em relação ao fato ocorrido.
Pois é pessoal… A Secretaria de Saúde do município de Bocaiuva tem se notabilizado nos seus próprios bastidores, mais pela tentativa ou promoção de demissões, do que necessariamente pelo bom desempenho de seus profissionais no funcionamento de uma das áreas mais importantes da Administração Municipal. Vejam só que a direção do Hospital Dr. Gil Alves tem sido o ponto forte, não somente da Secretária de Saúde, mas de toda a administração municipal na realização de um trabalho digno de muitos elogios por parte dos seus usuários, no entanto, recentemente, rumores deram conta de que haveria a intenção da Secretaria de Saúde de se trocar justamente parte da direção do Gil Alves, o que só não teria acontecido devido a ideia ter sido barrada em meio a protestos de correligionários da Prefeita Marisa Alves junto a chefe do executivo local. Mas, nem todos estão tendo a sorte de escapar das dispensas na área da saúde.
As últimas vítimas… ou melhor, os últimos a serem dispensados foram, o Enfermeiro Alessandro Freitas e a Médica Dr.ª Dayne. Curiosamente, os dois profissionais são casados, trabalhavam em postos de trabalho diferentes e foram demitidos em um espaço de tempo de cerca de 10 dias. As dispensas pegaram de surpresa, princialmente os pacientes que eram atendidos pela Dr.ª Dayne, os quais relataram com lamentação a ausência da profissional que, segundo eles, realizava um excelente trabalho.
Mas… Se os profissionais eram bem quistos pelos pacientes e vinham desenvolvendo um bom trabalho, a pergunta que não quer calar é: “Por qual motivo, razão ou circunstancia o casal de profissionais foram dispensados de suas funções???”.
Bem… Os motivos das demissões são desconhecidos, mas a reportagem do RSENA, no intuito de levar tal informação aos seus leitores que questionam o fato, foi buscar informações. Enviei uma mensagem para o contato da Secretária de Saúde, Andréia Andrade, para que a mesma explicasse os motivos das dispensas dos profissionais, porém, embora tenha visualizado a mensagem, a mesma não nos respondeu. Conversei com o Jornalista Paulo Brandão para saber se o mesmo tinha alguma informação que pudesse colaborar com a nossa coluna. Segundo o Jornalista, o mesmo também tentou respontas junto a Secretária Andreia Andrade sobre o mesmo tema, mas também não obteve respostas.
A Reportagem do RSENA entrou em contato então com o Enfermeiro Alessandro Freitas. O mesmo, recentemente demitido da Secretaria de Saúde, aceitou conversar e disse que responderia também pela sua esposa, a médica Dr.ª Dayne, também dispensada. Perguntamos ao profissional quais foram as alegações apresentadas para que ele e sua esposa fossem demitidos:
Por telefone, Alessandro disse que, no momento não entraria em todos os detalhes, uma vez que as demissões pegaram a família de surpresa. Ele disse que ainda tenta entender o que aconteceu, pois “assim como sua esposa, era cumpridor de suas funções e tinha o reconhecimento profissional de pacientes e colegas de trabalho”. Alessandro disse que da forma como tudo aconteceu leva a entender que, tanto ele como a esposa, foram vítimas de uma “perseguição dentro da Secretaria de Saúde”. Segundo ele, em um determinado momento, chegou a reclamar com a sua coordenadora de que as salas estariam sujas de vômito e, como resposta, recebeu um áudio dizendo que o município não tinha dinheiro para contratar profissionais de limpeza para aquele turno e que o jeito era os próprios funcionários do horário irem limpando as salas.
Perguntado por qual motivo ele e sua esposa acreditavam estarem sendo perseguidos dentro da pasta da saúde; Alessandro disse que não pode especificar o motivo, mas alegou que “foi muita coincidência ele a esposa terem sido dispensados quase que simultaneamente” e que a única justificativa que recebera foi de que “não precisaria voltar ao trabalho no dia seguinte”.
Alessandro informou também que após a demissão, não foi procurado pela Prefeita Marisa Alves a quem teria ajudado na campanha e até mesmo dentro da própria administração onde, segundo ele, realizava de forma gratuita os trabalhos de cerimonial em eventos da administração.
Vale lembrar que em 2018, o Advogado Dr. Áureo Júnior já havia feito uma reclamação em público lamentando a demissão, sem justificativa plausível, da sua filha, a médica Dr. Bruna Caldeira. Além dela, a médica Dr. Carla Angélica e a própria Dr. Dayne também foram demitidas nos últimos 03 anos da atual gestão. As demissões também atingem os enfermeiros. Além de Alessandro Freitas, foram demitidos Franciele Durães e Douglas Mansur. (***Continua após a publicidade)
Não sabemos se os profissionais demitidos incorreram em alguma irregularidade ou se as dispensas ocorreram por incompatibilidade de expectativas entre empregador e empregado, ou até mesmo, se tudo não passa realmente de perseguição como suspeita o nosso entrevistado. Por isso, como dissemos no decorrer da matéria, tivemos a preocupação em buscar explicações junto a pessoa que responde pela Secretaria de Saúde, Andréia Andrade, mas, infelizmente a mesma não respondeu nossa mensagem, assim como também não teria respondido as mesmas indagações feitas pelo Jornalista Paulo Brandão. Enviamos pedido de esclarecimento a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Bocaiuva e divulgaremos nova matéria a respeito assim que obtivermos respostas.
Enquanto isso paira o silêncio diante de tais demissões. Segue-se algo muito estranho no ar. Em uma cidade politicamente habituada a perseguir adversários, estaria um grupo político lançando uma nova modalidade estratégica de perseguição aos seus próprios aliados??? Digo isso, pois, Alessandro e Dayane, não são as primeiras “vítimas” e consequentemente não são os primeiros a reclamar.
Obs.: Qual sua opinião sobre este assunto?? Deixe seu comentário na parte inferior da página.
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