Familiar de homem morto por suspeita de coronavírus questiona informação do departamento de saúde e diz que parente tinha câncer de pulmão:
A Médica Dr. Fernanda Teodora, responsável pelo Hospital Gil Alves em Bocaiuva, atualizou os números do coronavírus na cidade. Em vídeo divulgado no início da noite desta segunda feira (30/03), Dr. Fernanda disse que os casos suspeitos de coronavírus em Bocaiuva registraram mais 02 suspeitas nos últimos três dias, subindo de 35 para 37. Destes, segundo ela, 35 pacientes cumprem isolamento domiciliar, 01 paciente teve alta hospitalar (sem resultado do teste) e outro paciente veio a óbito. A morte do paciente seria o primeiro caso na cidade de Bocaiuva de alguém falecido por suspeita do coronavírus. Porém, uma parente do paciente questiona a afirmação do Departamento Municipal de Saúde.
Nas redes sociais uma pessoa, que se apresenta como sobrinha da vítima, disse que a informação da equipe de saúde não procede uma vez que, segundo ela, o tio tinha câncer no pulmão e, por algumas vezes, já havia dado entrada no hospital com insuficiência respiratória. A internauta é categoria ao afirmar que o parente não morreu por decorrência do coronavírus, mas sim por problemas pulmonares. A mesma ainda disse que, das outras vezes em que o tio deu entrada no hospital apresentando os mesmos sintomas, nunca o colocaram dentro dos casos suspeitos do coronavírus e que isso só veio a acontecer após a sua morte.
A Reportagem do RSENA entrou em contato com a ASCOM (Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Bocaiuva) para esclarecer os fatos.
A nossa reportagem, foi informado de que o caso de coronavírus no paciente falecido não está confirmado e se trata, a princípio, apenas de uma suspeita. Segundo o Assessor, Gustavo Dumont, a equipe de enfrentamento ao coronavírus do Hospital Gil Alves informou que, pelo histórico do paciente, é bem provável de que o mesmo realmente tenha ido a óbito por questões alheias ao coronavírus, porém, como o mesmo apresentou sintomas semelhantes a doença, a equipe médica tem a obrigação de seguir um código de conduta e assim colocar o paciente dentro das estatísticas de casos suspeitos para que seja oportunizado ao hospital colher amostras do falecido a fim de garantir o teste e consequentemente ter uma resposta concreta e definitiva quanto as reais causas da morte.
Ainda nas redes sociais, a internauta reclama o fato do parente ter sido velado a distância, em curto espaço de tempo e com o caixão lacrado. Segundo Assessória de Comunicação, embora se reconheça a possibilidade do paciente não ter sido vítima do coronavírus, ainda sim, tal procedimento de isolamento do corpo é necessário para resguardar a integridade física dos familiares caso o teste venha a surpreender e dar positivo.
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