Prefeita Marisa Alves iniciou seu mandato com o apoio de pelo menos 08 dos treze vereadores; Destes, só ficou um em apoio ao seu projeto de reeleição:
Por Ricardo Sena/Para o RSENA:
“Quem tinha, não tem mais, só ficou Tinha”… Nossa!!! Que frase estranha. Mas eu explico… Estou me referindo ao isolamento político imposto a Prefeita Marisa Alves pelos vereadores da Câmara Municipal de Bocaiuva. Marisa, que na campanha de 2016 conseguiu eleger em seu palanque 06 vereadores e contou com a adesão de outros 02 no início do seu mandato, hoje só tem um nome na Câmara Municipal em apoio ao seu projeto de reeleição.
Findado o prazo de filiação partidária para quem pretende se candidatar nas eleições deste ano, Marisa viu, no último dia de prazo, o seu grupo político na Câmara Municipal se debandar. Dos 08 Vereadores que formavam a base da Prefeita no legislativo local, apenas um segue fiel ao seu projeto.
Lélio e Pedro Cerol montaram um grupo político para, dentro deste, lançarem um candidato a Prefeito. Ramon Moraes, Vera da Cooperativa e Odair Cantor também aderiram ao projeto de Lélio e Pedro. Adalberto Fernandez, que já havia se retirado do time de Marisa a cerca de dois anos, se aliou a uma possível candidatura do Ex-prefeito Ricardo Veloso. Odair Sorriso, que muito embora se dizia da oposição, mas na prática votava favorável a todos os projetos do executivo, foi para um partido que articula a candidatura de Robertão.
Só ficou ele: O “Tinha”… Ronaldo Vieira, mais conhecido como “Tinha de Zé Gordinho” ou “Tinha de Dolabela”. O Vereador se elegeu pelo PP no Distrito bocaiuvense de Engenheiro Dolabela obtendo 297 votos.
De forma atípica é a primeira vez, pelo menos na recente história política de Bocaiuva, que vemos um pré-candidato a reeleição com a maquina pública nas mãos e com tamanho descredito por parte dos mandatários da Câmara Municipal. É claro que ainda há tempo para virar o jogo, porém a estratégia é ainda mais complexa e consequentemente mais difícil. Com todos os pré-candidatos já filiados, Marisa agora deve tentar conseguir o apoio, não mais dos futuros candidatos, mas sim dos partidos em que esses candidatos etão filiados. Para isso a Prefeita terá que fazer em três meses o que não conseguiu em três anos: “Articulação política”.
Vai ser difícil, afinal os vereadores ainda estão magoados com a relação muitas vezes hostis que a Prefeita teve com a Câmara durante seu mandato. Quem não se lembra, por exemplo, quando ela em público se queixou que os vereadores enviavam ao executivo “requerimentos inúteis”.
Pois então…. O isolamento da Prefeita Marisa Alves por parte dos vereadores da Câmara Municipal mostra que: Se o eleitor tem memória curta, o político não.
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