CDL entende que o comércio pode funcionar com rigorosas medidas de prevenção ao Covid-19. Prefeitura Municipal se mostra reticente. Acordo entre as partes pode ser selado em nova reunião no próximo dia 27:
A ACE/CDL enviou a redação do RSENA uma nota informativa expondo o resultado de uma reunião do órgão com o Comitê Extraordinário de Combate ao Covid-19. O encontro que serviu para debater a reabertura do comércio local, contou com a presença da Prefeita Marisa Alves, o Promotor Franklin, a polícias Militar e Civil, Departamento Jurídico da Prefeitura, além dos Vereadores Pedro Cerol, Beto Ferreira, Bequinha, Isaías Alves e Odair Sorriso representado a Câmara Municipal.
A CDL apresentou uma nova proposta de reabertura do comércio, porém com restrições de colaboração ao combate contra o coronavírus. No texto, a CDL propõe que o comércio seja autorizado a reabrir suas portas, desde que:
1°= Para adentrar as lojas, todos os clientes e colaboradores usem as máscaras e obedeçam as normas exigidas pela secretaria de saúde e OMS.
2°= Limite máximo de lotação de 10 pessoas pelo tamanho da loja, respeitando a regra de 1 pessoa para cada 10 m².
3°= Testar pelo menos por 1 semana esta proposta e observada, diante dos boletins epidemiológicos, com reavaliação diária dos dados.
Após apresentada a proposta da CDL, a Administração Municipal mostrou preocupação diante da estrutura hospitalar e reafirmou não ser a favor da reabertura do comércio nestas condições.
Uma nova reunião já foi marcada para a próxima segunda feira (27/04), para reavaliação de mudanças e apresentação da proposta do projeto de barreiras sanitárias para entrada e saída na cidade. Será discutido também a retirada das barreiras colocadas no centro da cidade.
Os dirigentes da CDL disse em nota que: “…a Câmara de Dirigentes lojistas de Bocaiuva está trabalhando incessante para encontrar uma alternativa para reabertura do comércio, buscando um ponto de equilíbrio entre saúde e econômica”.
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O comércio só deveria reabrir se a CDL garantir leito em hospital e respirador para atender às pessoas na cidade. Também se pode determinar a que os lojistas e frequentadores das lojas assinem um termo de responsabilidade abrindo mão de atendimento médico-hospitalar público em caso de positivo para a covid-19. Acho justas essas medidas para quem põe o negócio na frente da vida.