Ricardo Sena O portal de notícias do norte de minas
Informações dão conta de que no final da tarde de ontem (Segunda Feira), mais um caso de autoextermínio foi registrado na cidade:
Por Ricardo Sena/Para o RSENA:
Por uma questão de segurança, a Polícia Militar de Bocaiuva orienta aos comunicadores da cidade que não divulguem casos de suicídios em seus meios de comunicação. A PM local acredita que tais divulgações acabam estimulando para que outras pessoas, em especial aquelas que estejam atravessando um quadro de depressão, possam se sentir encorajadas vindo a cometer o chamado “autoextermínio”, popularmente conhecido como “suicídio”, que nada mais é do que a ação de se tirar a própria vida. Especialistas afirmam que o cidadão que comete o autoextermínio, na verdade, não quer morrer, mas apenas se livrar de um problema que o aflige e ao qual ele não sabe como lidar ou controlar.
Isso justifica o fato da maioria dos casos de autoextermínio estar ligado a relacionamentos amorosos, problemas financeiros e a tão temida depressão. Em Bocaiuva, o autoextermínio tem alcançado números assustadores e preocupantes.
Na tarde de ontem (segunda feira 08/06), mais uma pessoa tirou sua própria vida, sendo que, ao longo dos meses e até mesmo das semanas, dificilmente passamos sem o registro de um ou mais casos desta natureza.
O Site RSENA pesquisou alguns artigos que abordam o assunto. Neles, especialistas afirmam que: “Não há uma “receita” para detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, nem se tem algum tipo de tendência suicida. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais, que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo”.
De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, os principais sintomas daqueles que estão planejando contra a própria vida são: “Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança. Ou seja, as pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro”. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos. Expressão de ideias ou de intenções suicidas como, por exemplo: “Vou desaparecer”, “Vou deixar vocês em paz”, “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar”, “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”
Além disso, as pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer.
Especialistas alertam que diante de uma pessoa sob risco de suicídio deve-se encontrar um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre o assunto com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio. Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento. Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa. Se a pessoa com quem você está preocupado(a) vive com você, assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa. Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.
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