Depois de matéria publicada na coluna do Radialista Ricardo Sena, relatando atrito entre empresário e secretário de saúde durante reunião da CDL, uma das partes procurou a redação do RSENA para esclarecer os fatos. Empresário e farmacêutico Fernando Brandão afirma que não está buscando vacina preferencialmente ao setor privado, mas sim que se cumpra o PNI e também o decreto da própria administração Municipal:
Na última quinta feira (03) o Radialista Ricardo Sena publicou em sua coluna aqui no Site RSENA informações de bastidores que davam conta de um desentendimento entre um empresário e o Secretário Municipal de Saúde de Bocaiuva, durante uma reunião entre representantes do Executivo Municipal e diretores da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Bocaiuva MG). Conforme foi relatado pelo Radialista, a reunião teria ocorrido na noite de terça feira (01) e o desentendimento teria sido provocado por questões relacionadas as prioridades da aplicação da vacina contra a Covid-19. Em mensagens envidas a reportagem do RSENA o empresário e Farmacêutico Fernando Brandão se identificou como sendo a pessoa que discutiu tal assunto com o Secretário de Saúde, mas disse que, ao contrário do que muitos pensam, o mesmo não estava discutindo vacinação prioritária ao setor privado, mas sim para os grupos prioritários estipulados no PNI (Programa Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde e também pelo decreto Municipal da própria prefeitura Municipal de Bocaiuva.
Fernando Brandão esclareceu que o que de fato ocorreu é que o Secretário de Saúde Renato Teixeira teria dito no encontro que não mais iria continuar seguindo a lista de prioridades na vacinação contra a Covid-19 e que, a partir de agora, a vacinação seria por ordem decrescente de idade a partir de 59 anos, visto que a população acima de 60 anos está vacinada. Fernando Brandão então teria discordado dos critérios do secretário, pois entendia que, dessa forma, as pessoas com comorbidades como diabéticos e hipertensos entre 18 a 49 anos e os trabalhadores de clínicas médicas, odontológicas, fisioterapia, laboratórios e atendentes de farmácias, que seriam contemplados com a vacina de acordo com o último decreto do Prefeito, não serão mais.
Por esse motivo teria destacado na reunião que não achava correto o Secretário não levar em consideração que os funcionários da saúde, mesmo de estabelecimentos privados, estão muito mais expostos ao vírus, já que esses estabelecimentos, segundo ele, são constantemente procurados por pessoas infectadas.
“Não fiz nenhuma defesa de vacinação prioritária a pessoas ligadas ao comércio local. Minha defesa é que o cronograma da vacinação cumpra o PNI (Programa Nacional de Imunização) e o decreto do próprio município o qual recomenda-se que os profissionais de apoio aos serviços essenciais privados, fossem vacinados. O problema é que isso não está sendo cumprido. Para se ter uma ideia, os médicos especialistas já foram vacinados, mas por outro lado, pessoas que trabalham, por exemplo, nos balcões dos consultórios e clínicas e que estão igualmente expostos, não receberão a vacina e alguns inclusive estão se contaminando onde há casos de funcionários que, neste momento, encontram-se internadas e entubadas. Ou seja: Que dizer que os profissionais de nível superior podem ser vacinados, mas os auxiliares, secretárias, técnicos de enfermagem e laboratórios, atendentes de farmácias, não podem?? É essa a minha insatisfação!!” Disse Fernando Brandão.
Fernando Brandão também disse que diante da recusa do secretário em seguir os protocolos, as equipes de apoio já estão se mobilizando legalmente para defender os interesses dos profissionais sejam eles de nível médio, fundamental, secretárias, recepcionistas, faxineiras, balconistas, técnicos de enfermagem os quais representam a força de trabalho que mantém esses serviços essenciais, mas que estão desamparados em seus direitos.
“Algumas pessoas estão entendendo que estamos lutando para que os comerciantes sejam vacinados e isso não é verdade. Eu já fui vacinado, porém não acho justo que, só por eu ter um curso superior ser vacinado e os outros funcionários não. Isso é tipo um “apartheid”, onde quem tem curso superior vacina, quem não tem não vacina!! A minha intenção é lutar para que esse pessoal seja justamente vacinado. Se o Secretário de Saúde tem outra opinião, eu respeito, mas o que vale aqui não são opiniões, mas sim o seguimento irrestrito das normas impostas pelo Ministério da Saúde e pelo Decreto municipal”. Finalizou Fernando Brandão.
VÍDEO DESTA SEMANA: ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O GOVERNADOR DE MINAS GERAIS, ROMEU ZEMA:
PSDEUDOS EMPRESARIOS, gente gananciosa, sacana, despreza a população, odeia seu consumidor e quer enganar a todos, eles acham que a população e burra, no inicio da pandemia VENDIA ALCOOL GEL A 300% ficaram sabendo que covid dava diarreia e aumentaram o preço do papel higiênico em 300%. COMERCIANTE que ficaram ricos com a pandemia deveria ir pro final da fila, bando de urubus, VOCES QUEREM QUE A POPULAÇÃO SE LASQUEM. ALEMBREM DE UMA COISA, CADA SIDADÃO QUE COMPRAM NAS MÃOS DE VOCES QUE MORREM DE COVID E UM CLIENTE A MENOS.