Bocaiuvense do Distrito de Terra Branca, membro da delegação brasileira nas paralimpíadas de Tóquio, conquista medalha de ouro no arremesso de disco. Claudiney Batista já tinha conquistado a medalha de ouro nas paralimpídas de 2016 no Rio de Janeiro, na prova de arremesso de disco (F56):
RSENA 30/08/21 às 21:59hs
O orgulho dos bocaiuvenses não parou somente no fato de ver um atleta da terra competir no jogos Paralímpicos de Tóquio, mas também de constatar que o filho ilustre é o melhor do mundo na sua modalidade esportiva. Claudiney Batista dos Santos confirmou o seu domínio na prova de arremesso de disco F56 e sagrou-se bicampeão paralímpico conquistando sua segunda medalha de ouro consecutiva(Antes ele já havia conquistado o ouro nas paralimpíadas do Rio em 2016). O domínio de Claudiney Batista foi tão grande que outros dois dos seus seis lançamentos já seriam suficientes para o ouro. Além dos 45,59m, o brasileiro lançou o disco para 44,57m e 44.92m. Ele também obteve um 45,25m, um 43,77m, além de ter um lançamento queimado.
Claudiney tem 42 anos e viveu sua infância no distrito bocaiuvense de Terra Branca. Ele é recordista mundial da classe F56. Em 2005, Claudinei Batista sofreu um acidente de moto e devido aos ferimentos teve que amputar sua perna. Antes do acidente, ele exercia funções como instrutor em uma academia de musculação. Além disso, era segurança e barman. Porém, sempre se disse um amante do esporte e nas horas vagas praticava musculação, futebol, capoeira e jiu-jit. Em entrevista ao Site do Ge do Grupo Globo, após a conquista do ouro, Claudiney disse que estava muito bem preparado e que entrou na competição um pouco tenso, pois estava preocupado com a arbitragem, mas que no final da contas “as coisas acabaram fluindo”.
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