Dr. Marcos, comunicou a secretaria de saúde que não quer mais realizar atendimento em Bocaiuva. O médico relata que foi agredido por um paciente na noite da última segunda feira (04), na UBS Filhinha de Zue. Por outro lado, filha do paciente disse que foi o médico que agrediu o pai. Secretário de Saúde se posicionou sobre o fato:
RSENA 06/10/21 às 21:06hs
Assim como já havia revelado ao Site RSENA, o Médico plantonista da Secretaria de Saúde de Bocaiuva, Dr. José Marcos Matos (Dr. Marcos), reafirmou ao chefe da pasta, Renato Teixeira, que, após 40 anos de serviços prestados, a partir de agora, não realiza mais atendimentos ao público na cidade de Bocaiuva. A decisão do profissional foi tomada depois que o mesmo se envolveu em um desentendimento com um paciente na noite da última segunda feira (04), nas dependências da UBS Filhinha de Zue, região central de Bocaiuva. A recusa do médico em continuar fazendo os trabalhos ao público foi confirmada à reportagem do Site RSENA pelo Secretário de Saúde, Renato Teixeira, na manhã desta quarta feira (06).
Teixeira confirmou a confusão a que chamou de “lamentável episódio”, mas disse que, no parecer preliminar da secretaria de saúde, pesa na defesa do médico o fato do mesmo ter apresentado lesões corporais, enquanto que, segundo ele, o paciente que relata ter sido agredido apresentou apenas uma luxação no braço que não teria sido provocado por qualquer agressão, mas sim, por uma condição física do paciente que já teria chegado a UBS apresentando tal característica.
Embora o Secretário de Saúde tenha dito que não quer tirar conclusões precipitadas e não quer condenar ninguém antes das conclusões dos fatos, o mermo lamentou o fato do médico Dr. Marcos querer se desligar dos atendimentos ao público. Renato relata que profissionais da medicina estão difíceis de serem contratados e que Dr. Marcos, além de ter 40 anos de experiência, era um profissional que vinha fazendo um trabalho exaustivo de plantão que, embora extremamente essencial, muitas vezes acaba sendo recusado por muitos médicos em decorrência do horário.
“Tenho dificuldades em acreditar que um médico, aos 74 anos, tenha vigor físico para agredir um paciente. precisamos entender como uma situação dessa veio a acontecer. Como que um médico que teve a camisa rasgada e apresenta escoriações na face, no pescoço e na boca pode ter agredido alguém que não apresentou nenhum sinal físico de violência? Só nos resta agora esperar a conclusão da polícia e da justiça para que possamos tomar as devidas providências legais contra o verdadeiro agressor, seja ele o médico ou o paciente!!” Disse o Secretário de Saúde, Renato Teixeira.
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