Ricardo Sena O portal de notícias do norte de minas
Causou estranheza na família o fato de, além de não terem deixado ninguém acompanhar o parto, não deixaram ver a criança após o nascimento, nem mesmo o pai. Após 06 horas do parto é que os familiares foram comunicados que o bebê veio a óbito:
RSENA 08/11/21 às 22:33hs
Um bebê, recém nascido, morreu na maternidade Lia Brandão, complexo do Hospital Gil Alves, em Bocaiuva MG, após 06h do parto. A informação é de familiares da gestante que alegam negligência por parte do hospital. Segundo informações, Bruna Gabriela Oliveira, de 30 anos, teria procurado atendimento hospitalar na Maternidade Lia Brandão, no Hospital Dr. Gil Alves, após fortes contrações. No entanto, o profissional de plantão teria informado que a mesma retornasse para sua casa, pois não havia dilatação suficiente para a realização do parto naquele momento. Conforme recomendado, Bruna retornou a sua casa, porém continuou sentido forte dores retornando ao hospital pela manhã do mesmo dia em busca de novo atendimento.
No retorno à maternidade, às 10h, ela conseguiu dar a luz a criança do sexo feminino às 15h. No entanto, causou estranheza na família o fato de, além de não terem deixado ninguém acompanhar o parto, não deixaram ver a criança após o nascimento, nem mesmo o pai. Após 06 horas do parto é que os familiares foram comunicados que o bebê veio a óbito. A situação gerou desconfiança e revoltou aos familiares que suspeitam de negligência por parte dos profissionais que realizaram o atendimento da gestante. A família disse que fez a ocorrência policial no mesmo dia, domingo (07), e na manhã desta segunda-feira (08), também comunicou o fato ao diretor do Hospital, Natanael e ao Secretário Municipal de Saúde, Renato Teixeira, que teria se disponibilizado a tomar as devidas providências. Procurado pela reportagem do RSENA, Renato disse que irá se pronunciar nesta teça feira (09).
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Eu quero ver qual explicação Renato Teixeira vai dar. Queria saber também a versão da médica que atendeu. Quais os critérios pra esse atendimento. Isso é desumano. É uma vida, uma perda irreparável, causa revolta.