Ricardo Sena O portal de notícias do norte de minas
No primeiro trimestre de 2021 Hospital Gil Alves recebeu obras em sua infraestrutura e equipamentos para ampliação da ala da Covid-19 passando de 10 para 18 leitos. Não fosse tal planejamento, ocupação nesta quinta feira (07) estaria em quase 100% de sua capacidade e provavelmente restrições seriam feitas principalmente nas atividades comerciais da cidade:
Por Ricardo Sena/Para o Site RSENA: Obs.: O texto abaixo refere-se a opinião do colunista a respeito de um fato.
RSENA 07/01/22 às 13h01
Olá, leitores!! Bocaiuva nunca foi uma cidade praticante do planejamento. Nunca fomos muito dados a esse negócio de se antecipar ao problema para impedi-lo de acontecer, pelo contrário, espera-se o problema acontecer para depois resolvê-lo. As pontes das comunidades rurais que o digam, afinal, para que arrumar algo que, embora quase caindo, ainda não caiu?? Mas, nas raras vezes que o planejamento acontece em Bocaiuva ele dá muito certo e até salva vidas. É o caso, por exemplo, das obras de infraestrutura que possibilitaram na ampliação dos leitos da ala da Copvid-19 do hospital Gil Alves ainda no primeiro trimestre do ano passado (2021) e que aumentou sua capacidade de 10 para 18 leitos.
Observando que neste momento estamos com 09 pacientes internados no Gil Alves com quadro de Coronavírus, estaríamos hoje com quase 100% de ocupação na ala da Covid se não tivessem feito as obras de ampliação no referido hospital.
Observando também que os decretos municipais referentes as restrições ou flexibilização das atividades comerciais são publicados com base na taxa de ocupação de leitos, o comércio também, nesta altura do campeonato, estaria prejudicado, pois certamente enfrentaria as pesadas e severas restrições impostas pelo Executivo Municipal.
É claro que 18 leitos para um Hospital que é regional e atende não só Bocaiuva mas outras 05 cidades, como é o caso do Gil Alves, é muitíssimo aquém da proporcionalidade, e, é claro também que 50% dos leitos ocupados, como mostra o último boletim epidemiológico, não é motivo de se alegrar e sim de se preocupar; mas, mesmo assim, devemos aqui ressaltar a importância do planejamento ao qual possibilitou, até aqui, que os efeitos negativos da Covid-19 fossem minimizados. Aliás… Não poderia ter um lugar melhor (hospital) para mostrar que, principalmente dentro de uma administração pública municipal, “prevenir é melhor que remediar”.
PLANEJAMENTO… Seria ótimo se todos os nossos gestores (prefeito, diretores e secretários) começassem a trabalhar com esse negócio!!!
