“NOTA DO LEITOR… A COVID VAI ATÉ VOCÊ!”: Em Bocaiuva, não adianta se isolar quando o poder público leva o vírus para a porta da sua casa.

Leitor faz registro e reclama das filas que se formam todos os dias em frente as residências vizinhas ao Centro de Covid. Ele diz que moradores evitam sair de casa para não contrair a Covid, mas que a falta de organização, e, até mesmo falta de respeito para com os próprios pacientes, faz com que o risco de contaminação esteja nas porta de suas casas:

O Engenheiro Pablo Henrique Leite tem a mãe e o padrasto, já idosos, morando nas imediações do Centro da Covid, em Bocaiuva MG, nas dependências da chamada “Praça da Raiz”, em Bocaiuva MG. O problema, segundo ele, não é morar próximo ao local e nem o fato de, na parte externa do prédio público se formar, todos os dias, longas filas onde os pacientes ficam a espera pelos testes nas portas das casas. De acordo com Pablo, o problema é que as pessoas que estão nesta fila, geralmente estão com sintomas da Covid-19 e podem estar infectadas com o coronavírus ao qual, todos sabem, é um vírus contagioso onde se contamina por aproximação física.

Ele alega que, além do não infectado que pode se infectar na fila, os próprios moradores, como é caso de sua mãe e seu padrasto, que estão em isolamento domiciliar, correm o risco, assim como os demais vizinhos, de serem contaminados mesmo estando em isolamento dentro de suas próprias casas. Ou seja… Segundo Pablo, no caso dos moradores vizinhos ao Centro de Covid-19, é intrigante que, se eles não saem as ruas com o objetivo de se prevenirem da doença, a própria Secretaria de Saúde leva a doença até os moradores:

“Olha a falta de respeito da Secretaria de Saúde quanto ao pessoal que está pra fazer o teste de Covid no Centro de Covid. A imagem é na porta da casa da minha mãe, onde ela e meu padrasto, pessoas já de idade, estão se isolando contra o vírus e agora o vírus vai até eles. O pessoal da vigilância sanitária só passa de carro e não faz questionamento nenhum. Isso é revoltante pra quem se previne e a secretaria de saúde deixa acontecer isso.
Podiam organizar a fila em torno da pracinha, longe das residências. As pessoas se aglomeram sem distanciamento algum.”