Depois de reunião tensa, direção do Sindiboc decidiu por paralisação como forma de pressionar a Prefeitura Municipal de Bocaiuva pelo envio célere à Câmara do projeto de reajuste do piso salarial aos profissionais da Educação estipulado em portaria do Governo Federal. Assessor Jurídico da Prefeitura explica motivo da demora:
Por Antônio Célio/Para o Site RSENA: Obs.: O título da matéria, bem como a introdução da mesma e suas ilustrações são de autoria do Site RSENA. O texto abaixo, sim, é de autoria do Arquiteto Anderson Sá.
RSENA 04/04/22 às 14h16.
Durante uma assembleia geral, realizada na última semana, os servidores municipais da educação de Bocaiuva MG, decidiram por uma paralisação, no próximo dia 6, quarta-feira. A reunião, ocorrida no auditório do Sindiboc (Sindicato dos Servidores Municipais de Bocaiuva), foi muito tensa, com algumas divergências. De acordo com a entidade sindical, há quase 03 meses, vem se arrastando a reivindicação de reajuste no piso salarial dos profissionais da educação em 33,24%, conforme decisão do Governo Federal. A Secretaria Municipal de Educação já anunciou que concederá o reajuste no mesmo percentual estipulado na portaria do governo, mas o Sindiboc reclama da demora onde o projeto, sequer, foi enviado a Câmara para aprovação.
Ao Site RSENA, a Assessoria Jurídica da Prefeitura Municipal informou que ainda está fazendo ajustes contábeis para enviar o projeto em caráter de urgência para a Câmara Municipal, com perspectiva de que isso possa acontecer ainda nesta semana. O Assessor Jurídico da Prefeitura, Dr. Henrique Tondinelli, disse que a Prefeitura já cumpriu com o reajuste parcialmente aos Professores, pois dos 33,24% de reajuste ao piso deve ser descontado o reajusto que foi dado em 2020 de 4,56% e o reajuste que já está sendo pago desde o inicio deste ano (2021) de 10,16%.
“A prefeitura vai cumprir o piso que foi estipulado, mas precisamos fazer alguns ajustes financeiros e orçamentários para não descumprir nenhuma legislação. Estamos com dificuldades financeiras orçamentárias, pois os repasses do Governo Federal, a princípio não conseguiram cobrir tudo isso. Acreditamos que iremos concluir todas as análises para adotar a melhor decisão. Estamos cortando despesas para conseguirmos cumpri com o reajuste”
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