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O Secretário de Saúde de Bocaiuva tem se notabilizado pelo seu estilo combativo. O mesmo, embora tenha obtido resultados positivos no combate a Covid-19, vem sendo muito criticado pela o atendimento ruim no Hospital Gil Alves; unidade que é uma autarquia municipal, mas que o mesmo faz questão de se responsabilizar:
Por Ricardo Sena/Para o Site RSENA. Obs.: O texto abaixo refere-se a opinião do Colunista a respeito de um fato.
RSENA 16/08/22 às 21h29
Olá, leitores!! O Secretário de Saúde de Bocaiuva, Renato Teixeira, tem enfrentado dias tensos e fortes críticas nas últimas semanas. Em entrevista a Clube FM, durante o programa Show da Clube da última quinta feira (11), o mesmo esclareceu sobre três questões as quais, como gestor da saúde local, está diretamente envolvido.
A primeira delas foi sobre o caso do paciente que sofreu uma acidente de moto na noite de sábado do dia 06, na MG que liga Bocaiuva a Olhos D’água. A vítima, que teve ferimentos graves em uma das pernas, foi conduzida ao hospital Gil Alves, em Bocaiuva, que o conduziu a Santa Casa de Montes Claros para a realização da cirurgia. Chegando a Santa Casa foi transferido para o hospital Aroldo Tourinho que, sem fazer a cirurgia, o transferiu novamente para o hospital de Bocaiuva que mandou que ele voltasse ao hospital de Monte Claros que, por sua vez, “bateu o pé” e mandou que o paciente retornasse a Bocaiuva. É isso mesmo!! Um “vai e volta” danado!!
Sobre essa questão, Renato esclareceu que o “vai e vem” do paciente se deveu a problemas burocráticos com relação a documentações internas, mas que já estaria confirmada a cirurgia do mesmo para o início desta semana, e que, enquanto isso, o paciente receberá os cuidados no hospital de Bocaiuva.
Outro fato tratou-se de uma imagem que chocou os bocaiuvenses. Um homem caído ao chão na recepção de um hospital de Montes Claros. Tratava-se de um bocaiuvense que estava internado no hospital Gil Alves em Bocaiuva e foi transferido a cidade vizinha para receber atendimento. Embora o paciente tenha sido atendido e realizado a triagem, o mesmo não contava com acompanhante e a repercussão da imagem do homem, aparentemente abandonado ao chão da unidade hospitalar, repercutiu muito mal e revoltou internautas.
Neste caso, Renato Teixeira disse que a divulgação da imagem e as críticas feitas a sua pasta são infundadas, cruéis e injustas. Ele alega que o paciente em questão foi transferido a Montes Claros, passou pela triagem, foi colocado na cadeira de rodas e ficou aos cuidados de uma moradora montes-clarense indicada pelos familiares do paciente, moradores de Bocaiuva. Renato disse que irá solicitar as imagens das câmaras de segurança do hospital e irá tomar medidas judiciais, pois acredita que quem registrou a imagem, fez de maldade, apenas para prejudicar a secretaria de saúde perante a opinião pública, e que, segundo ele, jamais alguém da saúde seria irresponsável ao ponto de deixar um paciente sozinho em outra cidade.
Renato Teixeira também foi citado na Câmara Municipal de Bocaiuva, na reunião de segunda feira do dia 08. O Vereador e presidente da CCJ (Comissão de constituição e Justiça), Pedro César, não gostou de ter convocado o secretário para uma sessão da comissão e o mesmo não ter ido e nem ter justificado.
Renato disse que, neste caso, o regimento diz que uma convocação deve ser feita com um prazo mínimo de 10 dias e que só foi convocado horas antes do início da reunião não sendo possível, se quer, oficializar um documento oficial para informar os vereadores sobre sua ausência em decorrência de, segundo ele, não ter tido o tempo necessário para reunir documentos e informações que, por ventura, a comissão viesse a solicitar.
Pois é pessoal… Dias agitados na vida do Secretário Renato Teixeira. O lado bom de toda essa confusão é que o gestor da saúde local não fez como alguns dos seus colegas secretários da prefeitura que tem o hábito de aparecerem somente quando as coisas vão bem, mas se escondem quando algo dá errado. Renato está certo em aparecer para se explicar. Cargo de confiança é assim mesmo… tem o bônus, mas também ônus. É aquele negócio: “Entrou na chuva é para molhar”.
