Moradora de Bocaiuva enviou ao RSENA a imagem de um cartaz no hospital Gil Alves que proíbe acompanhantes as gestantes em trabalho de parto o que é contrário às determinações do Ministério da Saúde. Hospital, no entanto, nega a proibição e diz que cartaz era da época do ápice da Covid-19 e que esqueceram de retirá-lo:
RSENA 28/09/22 às 21h43
Uma moradora de Bocaiuva questionou o fato de no hospital Dr. Gil Alves ter um cartaz anunciando a proibição de acompanhantes as gestantes durante o trabalho de parto. Segundo ela, essa proibição é ilegal, pois a lei federal 11.108 no artigo 19 estabelece que: “os serviços de saúde do sistema único de saúde da rede própria ou conveniada ficam obrigados a permitirem a presença junto à parturiente de um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, o parto e pós-parto imediato”.
O Site RSENA levou a reclamação da leitora ao conhecimento da direção do hospital Gil Alves. O questionamento foi respondido pela diretora da junta médica, Drª Fernanda Teodoro. Ela disse que o cartaz com a proibição de acompanhante durante o parto foi afixado no hospital durante o momento mais crítico do enfrentamento a Covid-19 para evitar contaminações e que, embora houvesse um esquecimento na retirada do cartaz, o acompanhamento as gestantes em trabalho de parto não estão proibidos.
“Na época do pico da pandemia, foi feito essa orientação para esses pacientes para evitar aglomeração durante o parto e não ter contaminação em massa. Após esse período houve uma portaria que revogava e voltou os acompanhamentos normais. Não se sabe o motivo que não foi retirado essa orientação ( no caso do cartaz), talvez por esquecimento mesmo. Mas desde ano passado sempre tem acompanhante em sala de parto.”