Carlos Roberto é acusado de matar e depois esquartejar o corpo da jovem Cíntia, de 21 anos. O crime foi descoberto depois que vizinhos sentiram o mau cheiro e acionaram a polícia. O acusado estaria convivendo com o corpo já em estado avançando de decomposição por cerca de 06 dias. Ele será julgado nesta segunda feira (21):
RSENA 21/11/22 às 06h07
O suspeito de feminicídio, Carlos Roberto Gonçalves, acusado de esquartejar e matar a jovem Cíntia Taís Gomes, será julgado nesta segunda-feira (21), no Fórum Dr. José Maria Alkmin, em Bocaiuva (MG). Na acusação vai atuar o Promotor Thiago Mendes, do Ministério Público local, e, na defesa o advogado Antônio Rodrigues Azevedo (Chicão de Bezinha). O júri acontecerá na 1ª Vara Criminal da Comarca e será presidido pelo Juiz Rodrigo Kuniochi.
Contratado pelo Estado para atuar na defesa do réu, o advogado Chicão de Bezinha, ressaltou a reportagem do Site RSENA “ser uma defesa muito complicada, uma vez que o Ministério Público ofereceu denúncia, imputando ao meu cliente os crimes nos artigos 121, homicídio qualificado, e 211, com ocultação de cadáver.” Mas, conforme ele, está estudando o processo, na busca de “brechas” para levar em debate no júri para os jurados darem o veredito.
Dr. Antônio Rodrigues ressaltou que o seu cliente “não é réu confesso. E, que existe até um momento do processo que ele fala que estaria assumindo a responsabilidade, mas que há uma controvérsia”. O referido advogado não sustenta a acusação da autoria. Ao ser indagado pela reportagem sobre o que argui Carlos Roberto sobre o caso, o defensor disse que é uma questão de matéria técnica, e, por reserva de defesa, prefere não dar detalhes.
RELEMBRE O CRIME:
O crime ocorreu no dia 14 de abril de 2021, na Rua Presidente Vargas, no Bairro Douradinha, em Engenheiro Navarro (MG). Na época do fato, a vítima estava com 21 anos, e, após ter sido morta, teve o corpo esquartejado e colocado numa mala. Baseado na ocorrência policial, o caso se caracteriza por ocultação do cadáver, uma vez que o corpo somente foi encontrado depois de 6 dias do desaparecimento da vítima. Carlos Roberto era pregador de uma igreja evangélica no município de Engenheiro Navarro e possuía relacionamento próximo com Cíntia. O crime comoveu Engenheiro Navarro e toda a região foi lembrado nas últimas semanas durante ato promovido por mulheres bocaiuvenses em protesto conta o feminicídio.