Superada a Covid-19, pelo segundo ano consecutivo, Festa de São José de Alto Belo, mantem tradição e se destaca como a maior manifestação cultural raiz do Norte de Minas:
RSENA 16/01/23 às 22h43
Na noite deste domingo (15 de janeiro), foi encerrada a tradicionalista Festa de Terno de São José, de Alto Belo, no município de Bocaiuva (MG). Durante três dias, entre sexta-feira e domingo, o evento reuniu cerca de 7 mil pessoas, na Rua Augusto Caldeira Brant, em frente à igreja do distrito, onde foi montado um palco para as apresentações. A rua e calçadas do distrito ficaram lotadas de moradores, turistas e barraqueiros, que prestigiaram os festejos.
Os shows foram anunciados pelo diretor de cinema e mestre de cerimônia, Eduardo Brasil, ex-apresentador de telejornalismo, de Montes Claros (MG). Os últimos shows da programação foram marcados com musicais de artistas regionais, como as duplas: Carlos Ney e Adrian, e Valdo e Vael, e as Cantadeiras de Alto Belo; e ainda, apresentações solo com Téo Azevedo, Toni Agreste, Eduardo da Sanfona e Capitão da PM Michael Stephan. Os shows foram acompanhados por Nilo Rocha, um dos maiores acordeonistas de Minas Gerais, que tem no currículo formação musical, além de ser professor de música.
Na 41ª edição da Festa de Reis de Alto Belo, passaram artistas nacionalmente conhecidos como Donizete, autor e cantor da música “Galopeira”; e outros da música regional e popular brasileira. Além dos shows, ocorreram missas na igreja local, assim como apresentação de foliões e catopés. Segundo os organizadores, a festa de Alto Belo foi um sucesso e, na programação religiosa, foi possível lembrar e festejar o nascimento do menino Jesus com uma bela homenagem.
O repentista, cantador e compositor Téo Azevedo, um dos organizadores do evento, destacou que após 2 anos de pandemia, a festa retornou em agosto de 2022, e, neste 2023, no período típico, com o melhor da autenticidade da cultura popular da região. Foi feita também uma bela homenagem ao jornalista Eduardo Brasil que produziu em Alto Belo o filme “O Homem que casou com a mula” tirada do cordel de Téo Azevedo, sendo a primeira produção autenticamente do Norte de Minas, para o cinema.