Em nota exclusiva ao Site RSENA, a ECO Rodovias esclareceu que não prioriza início de obras por cidade, mas que, no caso de Bocaiuva, o início das obras está condicionado as liberações e tratativas em andamento com o Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural:
RSENA 31/01/23 às 21h28
Embora com novos membros, o Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural de Bocaiuva ainda não firmou acordo com a Eco Rodovias sobre as obras na BR-135, no trecho que corta o perímetro urbano de Bocaiuva MG. Que pese a mudança dos membros sobre influencia da atual administração local, as edificações na área urbana da BR-135 continuam intactas enquanto que, em outras regiões, a obras estão a todo “vapor”.
A Eco-135, concessionária que administra a rodovia, foi procurada pela reportagem do Site RSENA para explicar qual a razão da demora no início das obras, e, a justificativa da empresa é de que, até então, ainda não houve um acordo com o referido conselho local para tocar as intervenções:
NOTA:
A Eco135, empresa do Grupo Eco Rodovias responsável pela administração das rodovias BR-135, MG-231 e LMG-754, entre Curvelo e Montes Claros, esclarece que as discussões quanto a liberação das obras no trecho rural e urbano do município de Bocaiúva, seguem em andamento com o Conselho Municipal do Patrimônio Natural, Histórico, Artístico e Cultural, com apoio da Seinfra e o DER.
Ressaltamos que, diferente do questionado, a concessionária Eco135 não prioriza os investimentos das obras de ampliação e duplicação por município e sim por frentes que permitam a execução plena das atividades. Nesse caso, o início das obras no município de Bocaiuva está condicionado as liberações e tratativas em andamento. A Eco135 segue trabalhando para entregar a seus usuários melhores condições de segurança e trafegabilidade
Membros anteriores do Conselho questionava alguns pontos do projeto original:
Na época, a então Presidente da entidade, Josimeire de Paula, ressaltou que o projeto continha algumas intervenções entre o km 410 ao 414, que acarretariam prejuízos à população, como barreira que dificultaria o acesso entre o Centro e os bairros do outro lado da BR.
A Eco participou de uma reunião com os órgãos envolvidos no assunto, incluindo, o próprio CMPHC, a Secretaria de Estado de infraestrutura e Mobilidade, DEER-MG, Câmara Municipal, a Prefeitura e moradores. O projeto teria sido readequado com algumas mudanças propostas pela comunidade e o Conselho. Já se passaram quase um ano de formação dos novos dirigentes, e, nada evoluiu nas negociações entre as partes envolvidas.