“MATADOURO PODERÁ IR PARA A INICIATIVA PRIVADA”: Em Bocaiuva, poderes legislativo, executivo e judiciário tentam encontrar solução para reabrir abatedouro local.
Desde o impedimento de funcionamento do Matadouro Municipal, existe a suspeita de abate no mato, ou seja, sem as mínimas condições sanitárias exigidas pelo Ministério da Agricultura. Vereadores defendem reabertura do antigo abatedouro até que haja interesse da inciativa privada. Novo abatedouro que substituiria o antigo já consumiumilhões de Reais dos cofres públicos, e, segundo técnicos de engenharia, está condenado por não ter infraestrutura para realizar o processo de abate:
RSENA 06/03/23 às 22h21
Na última semana, uma comissão de vereadores se reuniu com representantes do Ministério Público e da Prefeitura de Bocaiuva (MG), em busca de uma solução para o abate de animais bovinos no município. Participaram do encontro, representantes da Câmara Municipal; os Promotores Tiago Diniz e Marcela de Oliveira; o Prefeito Roberto Jairo Torres e o Secretário Municipal de Desenvolvimento Rural, Rogério Pires, dentre outros.
Na ocasião, os Vereadores, atendendo reivindicação dos proprietários do comércio de carnes de Bocaiuva, fizeram o pedido ao Ministério Público para a liberação de reabertura do antigo Matadouro, situado na Rua Edson Murta, no Bairro Esplanada. Isso, porque, há cerca de 3 anos, o abate vem sendo feito na cidade vizinha Montes Claros (MG), o que tem aumentado os custos operacionais dos comerciantes de carnes de Bocaiuva. O funcionamento do antigo matadouro se daria até o interesse da inciativa privada em gerir os negócios, sem custos ao município.
A justificativa para tal seria que: “desde o impedimento de funcionamento do Matadouro Municipal, existe a suspeita de abate no mato, ou seja, de forma irregular e sem as mínimas condições sanitárias, exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)”.
No encontro, o Ministério Público (MP), de Bocaiuva, disse que a liberação de funcionamento do referido abatedouro, está condicionada a concessão de todas as licenças ambientais necessárias pelos órgãos competentes, como IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária e o MAPA. A deliberação ainda está em processo de análises, e o pedido poderá ser encaminhado ao IMA pelos promotores Tiago Diniz e Marcela de Oliveira.