Dr. Chicão diz que no dia seguinte da reconstituição, a sua cliente o procurou em seu escritório narrando-lhe a presença dos investigadores em sua residência.
O Advogado Francisco Rodrigues, mais conhecido por “Dr. Chicão” ou “Chicão de Bezinha” demonstrou toda a sua revolta com o que ele chama de: “falta de respeito da corregedoria da Polícia Civil de Belo Horizonte com os profissionais da advocacia local”.
Segundo Dr. Chicão, sua cliente foi a vitima que levou o tiro de raspão na perna durante um desentendimento entre o Delegado Leonardo Diniz e Jhonatan Araújo na Praça central de Bocaiuva. Chicão diz que a moça participou espontaneamente da reconstituição dos fatos realizada recentemente pela corregedoria da Polícia Civil e que após contribuir com os trabalhos de investigação, foi liberada a retornar à sua residência. Mas o advogado alega que ao ser liberada, os profissionais da corregedoria teria ido a casa da moça sem o seu conhecimento e feitos perguntas a que ele (Chicão) considera desrespeitosas a sua integridade ética e moral.
Dr. Chicão diz que no dia seguinte da reconstituição, a sua cliente o procurou em seu escritório narrando-lhe a presença dos investigadores em sua residência onde a perguntaram se o advogado que a representava (Dr. Chicão) havia lhe ameaçado ou lhe oferecido dinheiro para que a mesma reconstituísse os fatos em favor do delegado. Chicão considerou a ação da corregedoria como uma afronta, não somente a ele, mas a todos os profissionais da advocacia local. Por isso Dr. Chicão anunciou, em uma reportagem a emissora Radio Clube, que, além de pedir a intervenção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil, sede Bocaiuva) no caso, vai também entrar com uma representação junto a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais contra os corregedores responsáveis pela realização da reconstituição.
Em entrevista ao Repórter da Emissora Rádio Clube, João Lã, o advogado Dr. Chicão expôs toda a sua revolta com o ocorrido. Ouça abaixo o Áudio: