MAU EXEMPLO: Em Bocaiuva, poderes Legislativo, Executivo e Judiciário andam na contra mão da acessibilidade.

Realidade triste para uma cidade que é vista como referência na chamada “micro região” atendendo em seu território urbano milhares de pessoas.

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O tema acessibilidade é um dos assuntos mais discutidos no mundo inteiro. A grande preocupação é garantir ao deficiente físico o direito de ir e vir, de trafegar livremente ou ter acesso de forma fácil e rápida aos departamentos públicos e privados. No Brasil a preocupação com o tema tem sido amplamente debatida em comissões do Senado e da Câmara Federal. A discussão tem levado muitos prédios públicos e privados do Brasil a se adaptarem a fim de garantir um melhor acesso aos deficientes. Mas o assunto que é amplamente debatido no país inteiro parece ser ignorado em Bocaiuva. O pior é que o mau exemplo vem justamente dos órgãos que deveriam ter uma atitude exemplar. No quesito acessibilidade percebe-se que os três poderes de Bocaiuva estão alheios ao assunto e neste sentido o mau exemplo vem do Legislativo, Executivo e Judiciário.

Na Câmara Municipal de Bocaiuva (Legislativo) como se não bastasse as escadas na entrada do prédio, ainda sim é preciso superar os degraus para se chegar na recepção e mais duas sequências de escadas para se chegar ao plenário da casa onde são realizadas as reuniões. Ou seja… Acompanhar reuniões de Câmara sendo deficiente físico nem pensar. O mais frustrante é que a Câmara Municipal de Bocaiuva já teve um Vereador com deficiência e mesmo assim o prédio não mereceu se quer uma rampa mesmo depois de passar por uma reforma milionária.

A Prefeitura Municipal (Executivo) também da um péssimo exemplo com passeios obstruídos e ruas esburacadas. Se os automóveis não estão resistindo as péssimas condições das ruas da cidade, o que dirá por exemplo de uma frágil cadeira de rodas.

Talvez o mais preocupante está por vir, pois é bem possível que aqueles que se sentirem lesados e desrespeitados com a situação não poderão se quer procurar a justiça,  afinal, como o poder judiciário local poderá aplicar uma condenação a qualquer órgão que seja quando na verdade o próprio prédio do fórum Dr. José Maria Alkmin não tem acesso específico aos deficientes físicos? Recentemente um deficiente físico que frequentemente era convocado a fazer parte do corpo de jurados em julgamentos no Fórum teve que enviar ofício as autoridades Jurídicas pedindo para não mais o convocar para o corpo de jurados uma vez que o mesmo estava tendo dificuldades para superar os degraus na entrada do prédio e mais outras duas sequências de degraus para chegar até a sala onde acontecem os julgamentos.

Realidade triste para uma cidade que é vista como referência na chamada “micro região” atendendo em seu território urbano milhares de pessoas de dezenas de comunidades rurais, vários distritos e cidades circunvizinhas. O mau exemplo relacionado a acessibilidade em Bocaiuva vem daqueles que deveriam dar o exemplo. Executivo, legislativo e judiciário pecam em não garantir ao deficiente físico o seu direito básico de ir e vir. Por tamanha insensibilidade com a acessibilidade por parte das nossas autoridades é que fica compreendido o fato do cidadão bocaiuvense acreditar que as poucas rampas nos meios fios da cidade servem para os jovens andar de skate.

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