HOSPITAL EM ESTADO GRAVE: Prefeita Marisa Alves pode não conseguir manter em um ano, o que Ricardo Veloso e Alberto Caldeira conseguiram manter em 20.

O Diretor Executivo do Hospital Dr. Gil Alves, Carlos Drumont, chegou a dizer em entrevista a emissora Inter TV que a tendência é de que o hospital feche as portas se a situação continuar do jeito que está.

MARISA

Por Ricardo Sena:

Ao declarar publicamente que a Prefeitura Municipal de Bocaiuva só conseguirá manter o atual modelo de atendimento do Hospital Regional Dr. Gil Alves até o Mês de Outubro, a Prefeita Marisa Alves confirmou aquilo que seus correligionários costumam dizer para justificar algumas falhas em sua administração. Sempre quando se crítica os buracos nas ruas, as péssimas condições das estradas rurais ou o transporte escolar, os simpatizantes da Prefeita tem a resposta na ponta da língua: “Não é possível fazer em um ano o que não se fez em oito”. Porém mal sabiam os simpatizantes da Prefeita de que tal frase faria tanto sentido nesta altura da atual Administração Municipal… Mas de forma negativa.

A Prefeita anunciou publicamente que a Prefeitura Municipal só conseguirá manter os investimentos no Hospital Dr. Gil Alves até Outubro deste ano (2017). Com isso mostrou que, no quesito “Saúde Pública”, não está conseguindo fazer em um ano os mesmo sacrifícios que Alberto Caldeira e Ricardo Veloso fizeram nos seus vinte anos de mandatos consecutivos desde o termino da administração do Ex-prefeito Fernando Calixto quando o hospital começou a enfrentar suas reais dificuldades. De lá para cá, se passaram três mandatos do Ex-prefeito Ricardo Veloso e dois do Ex-prefeito Alberto Caldeira (Aberto já havia exercido um mandato antes da administração de Fernando Calixto). Para se ter uma ideia, o Ex-prefeito Ricardo Veloso, que foi muito criticado pela atual Prefeita durante sua campanha em 2016, justamente pelas falhas administrativas na área da saúde, também enfrentou os mesmos problemas, as mesmas crises e os mesmos desafios  a que a atual gestão está enfrentando no hospital Dr. Gil Alves, mas em momento algum o mesmo, se quer, cogitou a possibilidade de não ter mais condições de assumir a responsabilidade financeira pela instituição de saúde. O mesmo também pode se dizer do Ex-prefeito Alberto Caldeira que, além de ter conseguido “segurar a peteca” durante os oito anos consecutivos de sua administração, ainda sim, reformou o prédio do Hospital, adicionou ao mesmo a Maternidade e fez com que a instituição recebesse o título de “Hospital Amigo da criança” reconhecido pela UNESCO. Já a Prefeita Marisa Alves, em menos de um ano (mais precisamente 8 meses e meio) alega que a Prefeitura não conseguirá manter os investimentos no hospital até o fim do ano. Tal declaração surge em um momento em que o Hospital caminha para o sucateamento com o prédio cheio de mofos, infiltrações, pintura descascando e equipamentos quebrados. A situação é tão grave que um dos diretores, do Hospital Dr. Gil Alves, Carlos Drumont, chegou a dizer em entrevista a emissora Inter TV que a tendência é de que o hospital feche as portas se a situação continuar do jeito que está.

Ao expor para a emissora Inter TV de que a sua administração poderá entregar os “pontos” referentes ao hospital, Marisa faz valer a frase mais dita entre seus simpatizantes, porem com um “toque” diferente. Ao invés de dizer: “Não é possível fazer em um ano o que não foi feito em oito”, pode se dizer também que: “Não está sendo possível manter em um ano o que foi possível manter nos últimos vinte”.

Crise financeira, alta demanda, divida do Estado, grande número de funcionários, equipamentos caros, deficit financeiros etc. Realmente são muitas as justificativas para um possível caos na saúde Municipal, mas  o problema será convencer a população disso, afinal durante a campanha, mesmo sabendo das dificuldades financeiras e administrativas no hospital, todos os candidatos ao executivo fizeram do tema um verdadeiro palanque eleitoral e a então candidata, Marisa Alves, usou e abusou das promessas de melhorias na instituição de saúde. Isso sempre deu certo em varias eleições em Bocaiuva, mas o problema é que o povo desta vez está mais criterioso e não aceita mais a cultura do “tudo pode durante as eleições e nada pode depois dela”.  Prometer resolver a questão da saúde no hospital durante campanha e alegar não ter condições de manter o hospital depois da vitoria é um “tiro no pé” para o grupo político que quer ficar mais quatro anos no poder. É bom mudar o discurso e as próprias atitudes, ou caso contrário, provocará na população, não o sentimento de continuísmo, mas sim o de saudade do passado. ABRAM O OLHO…

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2 comentários

  1. Gian Peider Davoli

    Um encontro podia ser interessante.e util.
    Meu telefone 99902 5444

  2. Como fechar as portas de um hospital que mal supre o atendimento de seus mais de 45.000 habitantes e municípios vizinhos? Onde serão medicados os enfermos? Nas UBS com a mesma falta de condições de trabalho e profissionais desqualificados? Um caso urgente consegue esperar mais de 45km de estrada e certamente superlotação nas unidades da cidade de Montes Claros? Sabemos que foi deixado uma dívida enorme da gestão anterior,mas onde estão sendo empregados os novos recursos? Se esta sendo feito algo,mostre ao povo, pois não estou vendo. O cenário que eu vejo é de um hospital ao deus dará, parque municipal ( que deveria ser um lazer público ) fechado à meses para uma reforma que a mais de 10 anos não acontece, falta de água (água inclusive de péssima qualidade,salobra ) constantemente, ruas sem asfaltamento, semáforo que só funciona pra carro… se eu for citar dos menores aos maiores problemas vocês vão achar que é utopia!

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