O DRAMA DE CAMILA PRAES: Jovem, recém-casada, e que pretendia ser mãe novamente, sofre erro médico e fica acamada e há quatro meses luta para se recuperar.

Segundo o advogado da família de Camila, Dr Aureo Gélio Andrade Jr, é fato público e notório que Camila passou por um amontoado de erros quando estava a dar a luz no Hospital Dr. Gil Alves.

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img-20180130-wa00411086210365.jpgPor: Paulo Brandão (Jornalista do Jornal Bocaiuva em Notícias):

Há quase quatro meses, a família da jovem Camila Praes vive um drama. Para voltarmos ao tempo, no dia 20 de agosto deste ano, Camila e seu esposo, o educador físico, Paulo Vinícius de Moura Meira, se preparavam para um sonho: o nascimento de sua filha Mariana. Depois de realizar pré-natal durante toda a gestação, a então gestante se desloca ao Hospital Dr. Gil Alves para dar à luz, juntamente com seu marido. Os mesmos estavam confiantes, sorridentes. Por sua vez, a mãe de Camila, Salete Praes, que trabalha no Hospital Dr. Gil Alves, como auxiliar de enfermagem, já aguardava ansiosa naquele Hospital pela chegada da filha e da futura neta.

Acontece que pouco tempo depois que adentrou na sala de parto/cirurgia, daquele fatídico dia 20 de agosto, o que era felicidade e expectativa se transformou em um dos maiores dramas já vivido por uma família nesta cidade.

Segundo o advogado da família de Camila, Dr Aureo Gélio Andrade Jr, é fato público e notório que Camila passou por um amontoado de erros quando estava a dar a luz no Hospital Dr. Gil Alves, uma vez que não havia médico pediatra na sala de cirurgia, dentre outros fatores, embora logo que Camila adentrou na sala de cirurgia a sua pressão arterial e os batimentos cardíacos do bebê estavam normais, conforme reza o procedimento clínico.

Já anestesiada, Camila teve uma parada cardiorrespiratória. Com isso, a criança veio a falecer, momento em que foram chamados vários médicos, os quais se uniram para tentar reanimar Camila, Foi iniciada uma batalha para salvar a paciente Camila e encaminhá-la para Montes Claros, aonde ficou internada por 90 dias. Por informações colhidas junto aos familiares de Camila, a Sra. Prefeita Municipal e Secretária de Saúde – Andréia Andrade Vieira Meira, somente se prontificaram a saber notícias após 60 dias de internada.

Atualmente, ela encontra-se acamada em sua residência, responde bem ao tratamento de fisioterapia e fonoaudiologia. A família trava uma luta judicial para que o município arque com os remédios e o tratamento de Camila Praes, que não é barato. Foi necessário que os advogados da família, Dr. Áureo Gélio Andrade Junior e Dra. Renata Caldeira Andrade ingressassem com uma ação judicial na Comarca local, a fim de que fossem fornecidos a Camila Praes os cuidados médicos, medicamentos e utensílios que a paciente vier a fazer uso constante.

Salete Praes contou à reportagem que a Secretária Municipal de Saúde, Andréia Andrade Vieira Meira, vem dificultando o acesso às medicamentos, soros, utensílios para medicação intravenosa, dentre outros. “A perseguição contra a minha pessoa é tanta que pedi à secretária que me transferisse para o turno da manhã, assim poderia cuidar da minha filha no período noturno”, mas estou trabalhando à noite. Meu saudoso marido, Dário, foi vítima de câncer, e não houve nenhum problema na administração anterior. Os ex-diretores do hospital foram solidários a minha dor”.

O advogado Áureo sustenta que há indícios de erro médico (do anestesista), Dr Dilson, uma vez que ele foi até demitido do Hospital. Outra hipótese sustentada por um médico de Montes Claros é que Camila foi vítima de uma lesão cerebral grave (causada pela parada cardiorrespiratória), que paralisou parte de suas funções. Ela não fala, não anda, e, atualmente utiliza de traqueostomia para respirar e sonda para alimentar-se. Escuta e vê, entende tudo ao seu redor, e, se emociona muito quando alguém muito próximo lhe visita.

A assessoria de Comunicação da Prefeitura de Bocaiuva foi contatada via telefone, na pessoa do Assessor Vinicius Menezes.

caso da paciente Camila Eloana Praes Ferreira se tornou bem conhecido por se tratar de um fato que trouxe grande comoção não só a parentes e amigos, mas aos bocaiuvenses como um todo.

É bem sabido que Camila deu entrada no Hospital Dr. Gil Alves no dia 10 de agosto de 2017 para um parto cesariano e que houveram gravíssimas complicações na cirurgia. A filha morreu no parto e Camila, devido ao seu estado, teve de ser transferida para o Hospital Clemente Faria (HU), em Montes Claros, lá ficando internada no CTI até que foi novamente transferida para continuar recebendo os devidos tratamentos em casa.

Estas são as informações de ampla divulgação e conhecimento. Há o outro lado dos fatos, porém, que poucas pessoas têm acesso e conhecimento.

No momento da cirurgia, em que surgiram as complicações, enquanto a equipe médica foi solicitando maiores recursos e socorros, toda uma mobilização foi iniciada para dar suporte às pacientes, mãe e filha, com todos os profissionais do Hospital Dr Gil Alves fazendo todos os procedimentos ao alcance diante da complexidade das complicações que acometiam Camila.

A Prefeitura de Bocaiuva, através de sua Secretaria de Saúde, providenciou a remoção da paciente para o Hospital Clemente Faria onde ficou internada, tendo a Assessoria Jurídica do Município orientado a família sobre os procedimentos legais a serem tomados para assegurar a assistência que fosse necessária.

Após uma progressão e melhora no quadro clínico e pôr solicitação da família e mediante decisão judicial a Camila passou a receber os tratamentos em casa. A Prefeitura de Bocaiuva passou a fornecer toda a assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica e alimentar à Camila.

A Prefeitura de Bocaiuva contratou uma empresa especializada para o traslado da paciente da CTI do Hospital Clemente Faria para sua residência. Da mesma forma, contratou dois profissionais técnicos em enfermagem e relocou a mãe da paciente, que já era servidora do hospital, para cuidados contínuos em casa. Além do acompanhamento médico, a prefeitura também fornece tratamento fisioterápico respiratório e motor, bem como fonoterapia.

Uma estrutura foi montada na residência pela prefeitura para atender às necessidades da Camila: foi fornecida uma cama hospitalar Fawler Hospimetel, um colchão pneumático com pressão alternada, um colchão simples para cama hospitalar, aspirador portátil para secreção respiratória, oxímetro de pulso, um concentrador de oxigênio.

Uma extensa lista de insumos e medicamentos foram adquiridos e fornecidos para que não falte absolutamente nada para atender às necessidades no dia a dia, pelo tempo que for necessário, assim como seria se ela estivesse internada num hospital.

A tudo que foi citado, deve-se incluir também alimentos especiais para uma dieta específica.

A Prefeitura de Bocaiuva não considera a necessidade da divulgação de tais informações, por ser este um caso particular. Porém, está prestando o presente esclarecimento diante da solicitação e por se tratar de ações promovidas por recursos públicos, neste caso sim, prestar contas é uma obrigação.

Declaração da médica Dra Dayanne:

“Atendendo a solicitação da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Bocaiuva, informo que no dia 28 de novembro de 2017 às 21:40 fui solicitada via telefone pelo esposo da senhora camila Elopana Praes Ferreira informando que a mesma estava em disúria (ausência de urina) a cerca de 8 horas. Orientei que fosse instaurada soroterapia venoso para verificar se haveria disúria. O senhor Paulo Vinícius retornou a ligação às 22:10 informando que a senhora Camila Eloana havia urinado em grande quantidade e, portanto, foi suspensa a soroterapia.

Sem mais nada a declarar.

Ayran Dayanne P.C Soares “

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