​”PREFEITO REVOLTADO”: Em Engenheiro Navarro, Prefeito não faz o pagamento do próprio salário, do Vice e dos cargos de confiança. 

Gê da Saúde estaria tão frustrado que teria cogitado a possibilidade de entregar o comando do Município.  

Prefeito teria ficado revoltado ao saber que não poderia utilizar o recurso do Fundo de Participação dos Municípios.
Prefeito teria ficado revoltado ao saber que não poderia utilizar o recurso do Fundo de Participação dos Municípios e com isso 70% do orçamento mensal da Cidade ficou comprometido.

O sentimento do Prefeito de Engenheiro Navarro, João Geraldo Dias, o “Gê da Saúde”, nos últimos dias têm sido de frustração e revolta. Na semana passada, o Prefeito navarrense foi informado de que não poderia utilizar um recurso no valor de 350 Mil Reais destinado ao Município de Engenheiro Navarro através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O motivo seria o bloqueio desses recursos que, consequentemente, foram destinados ao pagamento de precatórios referentes a requisições expedidas pelo Judiciário para cobrar do Município o pagamento de valores devidos após condenação judicial definitiva.

O valor sequestrado pela Justiça seria referente a 70% da receita do Município em apenas um mês e, com a falta do dinheiro, o pagamento das dívidas do mês, bem como os salários do funcionalismo público municipal, ficariam comprometidos. Para conseguir pagar sem atraso os vencimentos dos servidores, o Prefeito então teria tomado a decisão de renegociar algumas dívidas do Executivo e, além disso, não realizar o pagamento do próprio salário, do Vice-prefeito e dos cargos de confiança (Secretários ou servidores comissionados).

A JUSTIFICATIVA DA PREFEITURA MUNICIPAL:

A Reportagem do RSENA conversou com a Assessoria Jurídica da Prefeitura Municipal de Engenheiro Navarro. Por telefone, o Advogado Dr. Marcos Freire confirmou o atraso no pagamento dos salários do Prefeito, Vice prefeito e cargos de confiança. Segundo ele, o Prefeito decidiu “cortar na própria carne” para conseguir pagar em dia o salários dos demais servidores municipais. Marcos Freire esclareceu que, durante a Administração do Ex-prefeito Paulo Afonso, foi negociado o pagamento parcelado de algumas dívidas do município que, segundo ele, foram contraídas em administrações anteriores ao do Ex-prefeito. Segundo Dr. Marcos, como o Ex-prefeito Paulo Afonso não conseguiu pagar as parcelas da dívida, a justiça determinou neste mês o bloqueio dos recursos do Fundo de Participação a que é destinado aos municípios mensalmente. O Assessor Jurídico não quis citar em quais administrações foram adquiridas tais dívidas, mas revelou que o Prefeito Gê da Saúde se mostrou profundamente angustiado com a situação:

“A perda do recurso pegou a todos nós de surpresa e o Prefeito Gê ficou profundamente desapontado. A solução foi “cortar na própria carne” para conseguir pagar em dia os salários dos servidores. Mas, é bom ressaltar que, além do não pagamento aos cargos do primeiro escalão, o pagamento aos demais servidores só foi possível também graças a um planejamento da atual administração em fazer uma reserva financeira ao longo da gestão para ser usada em casos de emergência como este”. Disse Marcos Freire.

O Assessor Jurídico tranquilizou os funcionários do primeiro escalão dizendo que a Administração Municipal de Engenheiro Navarro está buscando recursos e que o pagamento dos salários atrasados poderão ser efetuados no próximo dia 10.

GÊ DA SAÚDE TERIA PENSADO EM ENTREGAR O CARGO:

Ainda na semana passada, uma fonte próxima ao Prefeito Gê da Saúde, que pediu para não ser identificada, havia entrado em contato com a redação do RSENA afirmando que Gê da Saúde havia convocado uma reunião de emergência com o seu grupo político e, sua frustração era tão grande diante da perda do Fundo de Participação, que o mesmo chegou a cogitar a possibilidade de deixar o comando do município, sendo posteriormente convencido a desistir de tal possibilidade. A frustração de Gê, segundo a fonte, seria pelo fato do mesmo, em um momento de grave crise financeira no município, ter um montante de 350 Mil Reais, que poderia ser investido na cidade, sendo desviado para pagamento de dívidas adquiridas em outras administrações.

O QUE DIZ A OPOSIÇÃO:

A Reportagem do RSENA enviou mensagem a algumas lideranças do grupo da oposição para avaliar o caso e emitir opinião sobre o assunto, porém, até o momento ninguém respondeu nossas mensagens.   

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