“RÉU ABSOLVIDO”: Em Francisco Dumont. Homem acusado de participação em duplo homicídio é absolvido em júri popular.

Duplo homicídio em Francisco Dumont teria ocorrido por vingança após cliente ter se irritado com serviço mal feito em seu veículo. A intenção seria matar apenas dono de oficina, mas autores também assassinaram outra pessoa que estava no local acompanhando a vítima:

Por Antônio Célio/Para o Site RSENA:

RSENA 09/09/21 às 23:20hs

Em júri, realizado nesta quarta feira (08), no Fórum Dr. José Maria Alkimin, em Bocaiuva, o réu Marcílio Antônio Fonseca, conhecido por “Silas”, foi absolvido de participação do duplo homicídio de José Otávio Silva, o Dedé, e Valdemar Pereira dos Santos Filho, o Vavá. O crime ocorreu na noite do dia 2 de junho de 2009, no Riachão, zona rural de Francisco Dumont MG. As vítimas foram mortas a tiros durante uma pescaria.

O julgamento foi na 1ª Vara Criminal da comarca, e foi presidido pelo Juiz Marcos Antônio Pereira. Em decisão divida, por maioria dos votos, 4 a 3, os jurados acataram o entendimento da defesa de negativa de autoria. Na defesa do réu atuou o advogado Antônio Rodrigues Azevedo, “Dr. Chicão”, e na acusação, o promotor de Justiça, Franklin Mendes.

O advogado Dr. Chicão, alegou que não havia provas suficientes que justificasse a participação de Silas no crime. Outros acusados no crime são Aldemir Vieira Fonseca, o Dêla, como mandante, e Willian Antônio Costa Fonseca, como autor dos disparos. Willian já foi julgado e condenado a 19 anos de prisão. De acordo com o inquérito policial, o Dêla teria uma rixa com o Dedé, uma vez que o seu veículo Saveiro teve uma pane elétrica e se incendiou completamente, após serviços na oficina mecânica da vítima.

O autor mencionado, então, entendeu que a culpa era do mecânico e exigiu-lhe a reparação dos prejuízos. Como não houve o ressarcimento, Dêla, então passou a ameaçar Dedé. Ainda conforme levantamentos policiais, Willian e Silas, que são sobrinhos de Dêla, estariam escondidos no mato, quando efetuaram vários disparos de arma de fogo em direção de Dedé. Além de Dedé, Vavá, que nada tinha haver com as desavenças entre os dois, também foi atingido pelos tiros, e morreu no local.

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